“Se nós não acreditarmos no potencial transformador do indivíduo, a educação não acontece. Todos que constroem o ambiente escolar precisam ter essa visão e esse otimismo de investir nos nossos alunos”, falou Jeane Mendonça do Nascimento, membro da equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), sobre a importância de eventos como o I workshop sobre mediação de conflitos e promoção da paz.
O encontro, promovido pelo Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), aconteceu nesta quarta-feira (21), na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), e reuniu educadores da rede pública de ensino.
Na ocasião, a conciliadora e mediadora formada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Moacyra Rocha, conversou com os profissionais presentes sobre as mudanças que aconteceram nas instituições desde a formação que aconteceu no ano de 2017.
“O objetivo principal é a troca de experiências, congregar ideias para entendermos melhor como podemos avançar com esse projeto. Também vamos fazer um realinhamento das atividades, com o intuito de aprimorar o trabalho realizado. Por fim, vamos construir uma ferramenta que vai ajudar os professores nas escolas, um meio muito útil para mediar os mais diversos conflitos”, explicou Moacyra Rocha sobre o propósito do workshop.
Segundo Jeane Mendonça do Nascimento, o projeto fomentado pelo PCJE tem gerado transformações nas instituições contempladas pelas iniciativas. “Os relatos comprovam e a gente percebe a mudança no dia a dia da escola quando o projeto chega até nós. Vamos percebendo, embora a mudança de comportamento seja um processo lento, que a atmosfera da escola é transformada”, falou.
Além dos educadores da Seduc e da Secretaria Municipal de Educação (Semed), também estiveram presentes representantes do Batalhão de Polícia Escolar (BPEsc), os soldados Cesar Rodrigo Santos Aragão e Tatiana Odisséia Melo dos Santos, integrantes do Núcleo de Articulação Comunitária.
“Atuamos ligados à parte da prevenção, ou seja, tentamos agir antes que os meninos e meninas cogitem a ideia de seguir por um caminho ruim. Chegamos até eles por meio de palestras, trabalhando temas como a mediação de conflitos, violência, bullying e valores humanos. Nossa participação em eventos como este serve para que a gente compreenda a realidade de coordenadores, professores e diretores, para que possamos ser mais efetivos”, disse o soldado Rodrigo Aragão.
Rebecca Bastos - Esmal TJ/AL
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